Há um apache de pele morena a guardar o horizonte onde o sol se põe devagar. O silêncio do entardecer à beira-mar é ensurdecido pelo beat das colunas, um later crescente de sons baixos que fazem estremecer o chão de madeira. Corpos novos, musculosos, enxutos, secos pelo trabalho do ginásio com um q.b. de retoques no gabinete ou na clínica e maquilhagem saídas dos tutoriais da internet rodopiam à nossa volta, numa dança tribal incessante e com laivos de erotismo.
Há muito que o Algarve deixou de ter inveja a Santorini, a Ibiza ou a Capri. Os nossos sunsets competem em classe premium com música, praias de sonho, bares abertos ao sol e ao mar e gente linda, jovem e internacional disposta a divertir-se. O mantra do agora é o hedonismo, a diversão, o prazer do corpo e da alma, porque amanhã nunca se sabe onde estaremos. E se há lugar em Portugal onde os finais das tardes de Verão podem ser desfrutadas baixo este princípio, é aqui, em Vilamoura, no “No Solo Água”.
Paulo e Franco são os cérebros por detrás deste bar de praia de linhas simples e em madeira, aninhado a este da Praia da Falésia e onde o sol se põe em júbilo ao som dos melhores DJ’s. Aqui não se batem palmas ao último raio de sol, nem se aguarda em silêncio sepulcral que o “raio verde” apareça no horizonte marinho. Não, isso são experiências de outras latitudes. No “No Solo Água” recebe-se o fim do dia em êxtase ao som da batida, as mãos ao alto, o corpo bamboleando-se com estilo, os óculos de sol na cara bronzeada e os biquinis suados de areia, sal e glamour.
Hoje, há uma festa temática e o staff anda trajado em vestes brancas ibicensas e toucados apaches. A etnicidade disfarçada combina bem com este sítio, torre de babel, onde tanto se fala com o amigo em português, o vizinho em holandês e com o desconhecido detrás em inglês. É um mix que resulta, sinal dos tempos modernos, de uma globalização latente e que transforma o nosso país num magnético para viajantes de todo o mundo. Ser cool é estar aqui, em Portugal, em 2017.
Passa um apache com duas garrafas de champanhe iluminadas com chamas e um tabuleiro de sushi. Ali ao lado, numa mesa alguém celebra o fim da tarde de Verão com o fumo de shisha que vai mudando de cor numa cadência hipnotizante. No tabuleiro central junto à tribuna do DJ concentra-se uma massa feliz, dançante e em delírio sempre que soa um hit de Verão. Entre selfies e vídeos para as stories do Instagram ou do Snapchat, as mãos equilibram os cocktails, telefones e sinais de vitória.
Mesas a 550 euros Lá fora, junto ao corrimão de madeira do acesso à praia acumulam-se grupos e grupos de pessoas, de sorriso rasgado, bochechas coradas do dia de praia… conversam, bebem, dançam… e na zona vip, na lateral da pista ou no piso superior juntam-se os “prefered guest” à volta das garrafas premium, as shishas, os biquinis Missoni e as malinhas Louis Vuitton. As mesas vip custam cerca de 550 euros mas isso não parece importar a carteira dos jetsetters que celebram felizes estas horas mágicas do Verão algarvio. Por aqui, põe-se o sol e dá-se as boas vindas à noite, entre um ritmo house crescente. Os Dj’s vão-se sucedendo, há fotógrafos que distribuem fotos instantâneas e as luzes do clube cobrem de halo colorido as caras felizes dos bailarinos veraneantes. A festa prolonga-se até às 22:00, hora de sair, tomar banho e jantar, porque a noite só agora é que começa… para mim, a noite costuma mesmo acabar por aí, mas para quem gosta, há imensas opções por onde escolher este Verão…
Se nunca viveu um sunset no “No Solo Água” está a perder uma experiência única. Talvez não seja para todos os gostos, mas um dia não são dias… boa música, gente bonita… começa cedo, acaba cedo e é ao ar livre… quer melhor que isto?
Venha viver o Verão, a vida tem que ser aproveitada ao máximo…
Para mais Informação e Reservas, consulte:
No Solo Água
Página Web: http://www.nosoloagua.com
Créditos: Algarvist
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